Eu era a garota qualquer, de um bar qualquer
ela não era muito mais que isso
Eu ficava de mau humor toda quarta-feira
ela aceitava
Eu não a amava
ela fingia que não me amava
Eu fingia que não a amava
ela me amava
Eu a amava
ela me amava mais
Eu a odiava
ela adorava
Eu queria que ela me odiasse
ela me amava
Eu a odiava
ela me amava
Eu a amava
ela me odiava
Nós fazíamos sexo
ela fazia amor
Eu trepava
ela me queria pelo resto de sua vida
Eu só por uma noite
ela fumava meu cigarro pensando em nós
Eu enfiava o cigarro na boca dela pra ela calar a boca
ela continuava falando
Eu berrava
ela queria ser minha todas as noites
Eu a tinha quando quisesse
ela cansava
Eu a convencia
ela, presa
Eu, dona
ela reclamava
Eu amava
ela chorava
Eu sorria
ela rezava
Eu praguejava
ela me amava
Eu também
me amava.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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