domingo, 13 de junho de 2010

12 de junho - 2010

Repara no silêncio
Arranca-me brutalmente do chão
Contempla-me nas faces
Encaixa-te perfeitamente
no meu corpo
com teu corpo
tão meu
Rouba-me o ar
e o devolve com a boca
Essa tua boca cremosa dentro
da minha,
que se dissolve em suspiros e palavras- e
deliciosas antideclarações tuas.
Vai-te, amor
Que é cedo
e o inferno hoje está convidativo demais
Vai!
Dorme comigo esta noite
que amanhã
tem café-da-manhã
na cama.